Os escritórios de advocacia ainda são os favoritos dos hackers e a joia de prestígio na coroa dos criminosos cibernéticos. Parece, no mais recente relatório cibernético, que os hackers contratados, chamados de ‘Dark Basin’ pelos pesquisadores, voltaram-se para o setor jurídico.

Diz-se que o grupo usou a ferramenta de crime cibernético notoriamente comum e mais bem-sucedida, phishing para enganar grandes nomes do setor jurídico para revelar detalhes pessoais.

A Universidade de Toronto concluiu um estudo que revelou que o grupo visou milhares de indivíduos e organizações em seis continentes.

O relatório declara:

“Os advogados estavam fortemente representados na mira do ‘Dark Basin’.

“Encontramos indivíduos-alvo em muitos dos principais escritórios de advocacia dos EUA e do mundo. Os advogados que trabalham em litígios corporativos e serviços financeiros tiveram uma representação desproporcional, com metas em muitos países, incluindo EUA, Reino Unido, Israel, França, Bélgica, Noruega, Suíça, Islândia, Quênia e Nigéria.”

Os hackers contratados podem ser extremamente úteis para algumas pessoas e organizações. Embora o relatório da Universidade de Toronto tenha revelado que Dark Basin havia efetivamente conduzido espionagem comercial em nome de clientes contra oponentes envolvidos em eventos públicos de alto perfil.

Mas o trabalho deles não parou por aí. Eles também trabalharam em casos criminais, transações financeiras, notícias e advocacia, na tentativa de lançar dúvidas sobre os processos.

Por isso tem se tornado cada dia mais importante, talvez até essencial, que empresas desse setor comecem a olhar com mais atenção para os cuidados e medidas de contraespionagem.

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